sexta-feira, 29 de agosto de 2008

esconde a parede branca, a sem mágoa,
o fluir de nomes ao acaso que invadiram
a tua vida e pernoitaram nela como
assaltantes. dá-lhe a recompensa, o vidro
sobre as paisagens que se repetem sem engano.

da distância até às rosas
não colhas nenhuma memória nem nenhum frio.
é assim o tempo: abster-se da sua passagem.

a cerejeira não amadurece nem o tempo
estiola: o que nos enfrenta é demasiado,
em nós se perde, de si se perde.

2 comentários:

Mar Arável disse...

Neste chão de areias

as cerejeiras

esteolam

tens razão meu amigo

mas repara

na vida deste chão

nem todas as plantas

medram nas areias

Abraço amigo
Aparece no meu mar

Maresia disse...

Parabéns!