O nosso leito flutua
No marejar dos corpos
aonde a chuva se refaz em rato e mosto
todos os gestos são permitidos
desde que ardam em chama as sentinelas
Flutua porque não é leito
Na dança onde me venço
a água se despe de sombras e medos
para crescerem seixos no porão dos marcos
O nosso leito flutua
É a apoteose da partida
a música sibilina a dar corpo às nossas velas
Flutua porque não é leito
É chão de azeite
In "Mar Arável"
terça-feira, 26 de agosto de 2008
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