Eterna namorada de metáforas e gaivotas
respiras o hálito morno do moliço
instalas-te nos melhores lábios da manhã
até despertares nas margens e seres gente
(é ainda a inquietude da folhagem
que te transforma em alimento mar arável)
Quando exultas o benefício dos braços
rasgas silêncios por entre silêncios e cantas
constróis murais flutuantes
(os mais simples para as aves)
Tens por hábito adormecer depois do trabalho
à semelhança dos cristais
in MAR ARÁVEL
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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