dá-me, sobre um mapa onde as ihas possam flutuar
e as brancas penínsulas se abandonem às aves,
a incerteza do maior amor ou a tranquila
oscilação dos barcos nas enseadas onde o inverno
pode adormecer, na solidão, na noite, não demores
o tempo entre os anéis, os dedos tocam sempre
esses despojos de antigas navegações.
por isso, nas horas mais tranquilas, entre as falésias
dedico-me a essa ocupação de recolher o que as marés
trazem às praias, como se fosse ao coração.
fjv, "Poemas"
sábado, 27 de dezembro de 2008
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