ERA UM TEMPO
Onde os búzios que em tudo pareciam
O regresso ao tempo das sereias?
Onde o fogo das mãos que se queimavam
Junto aos corpos que quase enlouqueciam?
Onde o vento cortando inutilmente
As arestas que cedo os revestiam?
Onde a lua rasgada de desejos,
Eclipse de silêncio por momentos?
Era um tempo, alento da manhã,
Em que as árvores cobriam prontamente
Teus seios, vestígios de romã.
domingo, 11 de março de 2007
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