sábado, 2 de junho de 2007

Prosou tão bem quanto pôde

Prosou tão bem quanto pôde
Encheu os ares de perfumes
e só parou quando soube
que tinha chegado aos cumes,

acerados como gumes.

Arriscou. Apenas disse
o que sabia de cor,
pois tudo o que ele fizesse
relembraria o amor

do amor que se predisse.

Ergueu então sua vara
e vazou os seus alforges
nessa viagem tão rara
em que persegues e foges.

Ontem, amanhã e hoje.

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