Ao longe,
a vela do barco já rasgou o céu
e o casco continua
abrindo o mar
sempre que passa.
Aqui
sobrou um corpo na janela.
Inerme ainda e ainda por abrir.
E todavia trespassado pelas espadas do silêncio.
Mas do veleiro
ninguém lhe soma as feridas:
que veludos se passearam
pelos punhais dos teus dedos?
sexta-feira, 8 de junho de 2007
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1 comentário:
Mar arável
meu caro
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